A decisão que estabelece a inclusão dos postos de combustíveis como entidades econômicas aptas a atuar no mercado livre de energia tem despertado, no setor, maior interesse acerca de fontes alternativas que podem ser consideradas vantajosas na hora de compor o quadro de fornecedores para esse importante insumo.
Entre as alternativas que têm ganhado destaque estão aquelas provenientes de fontes limpas e renováveis, pois os negócios podem se aproveitar, inclusive, de vários incentivos governamentais, tanto a nível federal quanto estadual, para diminuir ainda mais a despesa com energia elétrica. Além disso, uma composição de fornecedores, em um cenário de mercado livre, pode funcionar também como estratégia de propaganda junto a um cada vez mais amplo leque de praticantes de consumo consciente, o que, o mercado de energia, equivale ao uso de fontes limpas e renováveis.
Já se discutiu neste espaço a respeito do potencial representado pela energia solar, tanto na possibilidade do posto como consumidor quanto sobre uma possível instalação de uma fazenda solar, na própria unidade, para que o posto seja ofertante dessa energia no mercado livre.
Nesse sentido, uma alternativa atraente é a energia eólica. Segundo dados da própria Agência Nacional de Energia, o custo dessa opção já é inferior ao da energia hidrelétrica. Enquanto essa última fonte custa em média R$220,80 o quilowatt-hora, a energia eólica produzida nacionalmente já sai por R$200,00.
A causa não é de difícil verificação. Se em fevereiro de 2023 a capacidade instalada no país era de 22 mil megawatts, com 90% dos 828 parques instalados na Região Nordeste, no final do ano o país já registrava 890 parques, e uma capacidade instalada de 25,04 megawatts.
Também foi reduzida a participação da Região Nordeste no total de parques instalados para 85% das unidades em operação. A razão para essa queda no predomínio nordestino se deve à emergência das plantas offshore, instaladas no mar: o regime de ventos favoráveis ao trabalho das naceles (estrutura que abriga o equipamento que move as hélices) é menos regionalmente concentrado nos oceanos que em terra firme. Assim, o país chegou ao final de 2023 com 12 de suas unidades federativas abrigando parques eólicos.
O setor de produção de energia eólica offshore no Brasil ainda carece de um marco regulatório, cuja emergência tanto o Executivo quanto o Legislativo federais já afirmaram estar em fase de estudos. Tal regulação se torna tanto necessária quanto se confirmam as expectativas dos operadores do setor, que já preveem uma capacidade instalada, no país, de mais de 44 mil megawatts em 2028, o que levaria a energia eólica dos atuais 13,2% de participação na matriz energética brasileira para 20%, certamente elevando o Brasil de sua atual posição de 6º maior produtor de energia eólica do mundo.
Assim, as perspectivas a curto prazo para a expansão dessa alternativa contribuem para que a alternativa eólica passe a exercer um importante papel na oferta de energia no âmbito do mercado livre, sobretudo, dadas as características de interconectividade do operador nacional do sistema. Significa energia mais barata e limpa para os postos de combustíveis, que poderão, ao final da cadeia, obter ganhos adicionais, por exemplo, a partir de sequestro de carbono.
Com essa nova oportunidade para os postos de combustíveis no mercado livre de energia, é fundamental contar com empresas que entendam os mecanismos e funcionamento detalhado desse complexo ambiente de negócios. O objetivo é não somente adquirir energia mais barata, mas também eventuais vendas da energia que sobrar a partir de um consumo eficiente nos melhores mercados, pelos melhores preços. Para isso, conte com o ClubPetro e o novo programa de energia para Postos de combustíveis. Clique no banner abaixo e saiba mais: