Neste artigo, vamos explicar como fazer uma boa gestão de compra de combustível para ajudar os gestores que ficam em dúvida na hora de fechar uma negociação. Continue lendo para descobrir como ter mais agilidade no dia a dia e aumentar seus lucros!
Qual o momento certo para realizar a compra?
Uma das perguntas mais recorrentes sobre gestão de compra de combustível é: “Quando fazer a compra?”. Como você deve imaginar, é preciso tempo para fechar um negócio, não importa de qual natureza ele seja. Afinal, você precisa garantir que terá a quantidade certa de combustível.
Por esse motivo, não é recomendável fechar negócio com uma distribuidora em cima da hora. Essa atitude pode atrapalhar a gestão de compra de combustível, já que você não terá muito espaço para realizar uma boa negociação. E, para tornar a situação ainda mais crítica, a compra efetuada às pressas tende a ser mais cara.
O que levar em consideração para fazer a compra?
O mercado de venda e revenda de combustíveis se trata de um negócio de margem e volume. Ou seja, um negócio que visa, acima de tudo, ao lucro. Por isso, ao fazer uma gestão de compra de combustível, é preciso analisar:
Gestão de margem de contribuição
Para não ter uma margem de lucro tão baixa, você precisa descobrir qual a margem de lucro da distribuidora. Se essa margem estiver muito alta, o seu lucro será comprometido, especialmente se você tiver um posto bandeirado.
Nesse sentido, a primeira dica para fazer um bom negócio é ter em mente que não se deve olhar apenas para o preço final do combustível. Você deve entender como esse valor é composto, visto que ele é calculado com base nas margens de contribuição que a distribuidora pratica e, também, em impostos, variações do petróleo e da moeda no mercado internacional. Dessa forma, você terá mais noção para determinar se o preço cobrado pela distribuidora é justo ou não.
Gestão de estoque
Mais do que considerar a gestão de margem, é preciso considerar a gestão de estoque, a fim de comprar sempre a quantidade adequada de combustível no momento certo. Para tanto, você precisa acompanhar o seu histórico de vendas, a fim de entender a demanda real dos seus clientes, saber quando comprar e quanto comprar.
Essa também é a melhor forma de alinhar as compras com as distribuidoras, tendo em vista a política de preços da Petrobrás. Hoje em dia, a empresa tem controlado mais os repasses referentes ao preço do barril de petróleo. Não obstante, quando a empresa anuncia novos reajustes, é sempre uma grande alta ou redução.
De forma geral, o nível de estoque não pode nunca ser escasso, tampouco, excessivo. A hora de comprar novamente é quando o combustível atingir uma determinada marcação, antes do momento crítico do estoque, considerando o intervalo entre o pedido e a entrega do produto.
Gestão de contrato
A gestão de contrato também deve ser considerada na hora que você fizer sua gestão de compra de combustível. Entre as vantagens desse contrato, está a segurança de que a distribuidora vai te atender sempre que faltar combustível no seu Posto. No entanto, esses contratos, geralmente, exigem que você pague de volta uma porcentagem em R$/litro para a distribuidora, em troca da exclusividade.
3 mitos sobre fazer gestão de compra de combustível
Agora que já explicamos o que você precisa considerar na hora de fazer a gestão de compra de combustível, vamos revelar 3 mitos sobre a compra de combustível. Confira:
1. “É sempre necessário cotar, no mínimo, 3 distribuidoras”
Você não precisa, necessariamente, solicitar o orçamento de 3 distribuidores. Se preferir, você pode negociar apenas com uma. Afinal, como explicamos acima, leva tempo para você conhecer e analisar todas as variáveis envolvidas no preço final dos combustíveis.
Essas variáveis incluem:
- características e necessidades internas do seu Posto;
- análise técnica, operacional e financeira da distribuidora;
- análise da proposta comercial.
Para ter argumentos sólidos que vão te ajudar a negociar melhor com a distribuidora, nenhum dos pontos listados acima pode ser negligenciado. Em vez de cotar, no mínimo, 3 distribuidoras, você pode usar seu tempo para negociar apenas com uma ou, se preferir, até duas.
Mas, se você deseja cotar com o máximo de distribuidora possíveis e ainda ter tempo de analisar todas as variáveis citadas, temos uma solução. A Thévia entrega isso! Em um mesmo ambiente, a maioria das distribuidoras é apresentada na “mesa”.
Dessa forma, é feita uma análise operacional e financeira de cada distribuidora. Essa análise passa pelas propostas comerciais e vai até a composição logística para a compra e preferência de distribuidoras por clientes.
2. “Um sistema de gestão empresarial comum é suficiente para fazer a gestão de compra de combustível”
Se o seu objetivo é avaliar estrategicamente todas as particularidades envolvidas na compra de combustível, uma ferramenta comum não vai te ajudar. Para ter uma visão completa de mercado, é indicado ter uma ferramenta 100% voltada para a gestão de compra de combustível. Assim, é possível ter análises, relatórios e todo o suporte necessário para te ajudar a descobrir as individualidades do seu negócio.
3. “Não é preciso fazer o acompanhamento da compra do combustível”
Ainda que uma negociação tenha sido boa, você precisa garantir que as seguintes também vão ter bons indicadores. O acompanhamento da compra de combustível precisa ser diário e abrangente, a fim de que você descubra a média que é consumida por dia e faça negociações futuras conforme o fluxo de entrada no seu caixa. É muito importante ter um controle de consumo e gastos!
Essas foram as nossas dicas sobre como fazer uma boa gestão de compra de combustível. Agora, não deixe de continuar navegando pelo nosso blog para descobrir muito mais sobre o mercado de venda e revenda de combustíveis. E fale com um especialista do ClubPetro para encontrar a melhor solução tecnológica para o seu Posto!