Tradicionalmente o mês de janeiro é um período de baixas vendas para a grande maioria da revenda de combustíveis, exceto nas cidades litorâneas, que possuem vendas fortes nesta época. É o momento de analisar o ano que passou e planejar os próximos 12 meses.
Diante deste cenário, a maioria dos revendedores aproveita para descansar depois de um ano de muito trabalho e pouco dinheiro. Outros se debruçam sobre a mesa para refazer as contas e aprender com erros e lições do ano anterior.
Está na hora de rever as despesas, cortar custos, acertar o banco de horas com folgas, liberar alguns funcionários de férias e demitir outros, se necessário.
2019 será um ano de desafios ainda maiores, acredito que um trabalho árduo será o de estar em dia com o e-Social, o governo anterior deixou esse marco já plantado e o novo governo novo ainda não disse nada sobre qualquer alteração ao que já estava planejado.
Seremos agora monitorados até em nossas obrigações trabalhistas, pobre revendedor que a cada dia perde autonomia sobre o seu negócio.
Na semana passada, Roberto Castello Branco, novo presidente da Petrobras, anunciou que a estatal vai continuar com sua Política de Preços, que acompanha o setor internacional, mas se mostrou contra a cobrança de subsídios pelo governo.
O estudo de possíveis mudanças através das propostas do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) junto a ANP e a entrada de novos players no mercado podem ditar rumos até então não vistos no mercado brasileiro.
Enquanto arregaçamos as mangas, analisamos e planejamos um ano mais tranquilo para o negócio, aguardamos um olhar mais atencioso dos nossos governantes para a revenda, que teve um 2018 difícil e oneroso.