Cartões de crédito são parte da nossa rotina. De acordo com dados do Banco Central divulgados em maio de 2023, o Brasil caminha para chegar a 200 milhões de cartões de crédito ativos. As adquirentes, também conhecidas como credenciadores, se tornaram “sócias” dos postos de combustíveis e demais estabelecimentos que trabalham com essa modalidade de pagamento. Mas você sabe quanto paga de taxas de cartões no Posto?
De acordo com estudo feito pelo Banco Central, em junho de 2022, a quantidade de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
O aumento nos números pode ser explicado pela entrada de novos players no mercado nos últimos anos, principalmente no segmento de cartões pós-pago, o que fez com que uma parcela significativa da população brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Instituições de pagamento e bancos digitais aumentaram sua base de usuários em 27,6 milhões de indivíduos no período analisado.
Desde o lançamento do PIX pelo Banco Central do Brasil, as adquirentes como Cielo, Rede, Stone e PagSeguro tiveram que se reinventar, mas mesmo assim as taxas continuam altas. Porém, tais valores não são fixos, variam de acordo com o estabelecimento e a negociação realizada. Por isso, é importante que os revendedores tenham atenção para não pagar mais taxa que deveria e negociem.
Para não pagar mais taxas que a média do mercado e conseguir os melhores valores, é importante que você, como gestor de um posto de combustíveis, saiba responder as seguintes questões:
- Você sabe quais são suas taxas de cartões de crédito e débito negociadas? Isso você deve saber na ponta da língua, para conferir sempre e nunca se dar por satisfeito com elas.
- Você ainda paga aluguel de POS ou TEF? Está cada vez mais raro encontrar alguém que pague por isso.
- Você faz conciliação bancária? Digo, através de algum sistema próprio para evitar erros nos recebíveis?
- Você confere se as taxas cobradas pelas adquirentes e custos de aluguel das maquinetas estão de acordo com o negociado em contrato?
- Você trabalha com algum POS ou TEF de outra adquirente como backup?
- As maquinetas de backup ficam guardadas para ser utilizadas somente quando as de melhores condições comerciais estiverem inoperantes?
- Você confere qual o faturamento utilizado nessas maquinetas de backup e quanto pagou a mais mensalmente por utilizar adquirentes com uma negociação menos vantajosa?
Os 7 tópicos são super importantes para você e o seu financeiro sempre monitorarem, pois existem relatos de rombos enormes por má gestão do revendedor.
Confire, não confie! Não é possível que você esteja preocupado apenas com o seu preço de venda e do concorrente e acaba se esquecendo desse “sócio” que quer o dele todo mês.
Para renegociar as taxas de débito e crédito com o seu banco ou diretamente com a adquirente, é importante apresentar seu histórico de faturamento, quantidade de vendas, ticket-médio e porcentagem em crédito e débito transacionada. Faça isso sempre, negocie contratos curtos e leiloe sempre.
Estou sempre brigando por melhores condições, não pago aluguel de POS, trabalho com taxas de débito de 0,6% e de 1,43% no crédito. Mas não estou satisfeito. E você?
Pensando em ajudar a revenda a entender como estão suas taxas de crédito em comparação com o restante do mercado, disponibilizamos um diagnóstico sobre taxas de cartão gratuito. Clique no banner abaixo, preencha as informações com os dados do seu posto de combustíveis e saiba se você está pagando mais ou menos que a média do mercado.
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