Nós último dias, sindicatos e revendedores postaram em suas redes sociais um movimento de conscientização sobre a Política de Preços da Petrobras, mostrando que a culpa pelo aumento sentido na bomba, não é nossa. Infelizmente a mídia só dá importância às quedas, isso gera audiência e então o revendedor mais uma vez se passa de malfeitor.
Neste tempo, a gasolina subiu 25%, a variação na bomba que se viu foi muito menor e o setor tende a sofrer ainda mais com esta Política de Preços. Ninguém aguenta mais isso: os revendedores estão quebrados, de norte a sul, de leste a oeste e a grande mídia, ao invés de mostrar à população a real situação dos preços dos combustíveis, da ênfase à polêmicas políticas, deixando a população cada vez mais revoltada.
O mercado se dividiu entre dois grupos, os bandeira branca e os bandeirados. Chega a ser cômico, alguns se aventuram a ir para a guerra sem armas. O primeiro grupo joga preço para baixo, tem custos menores, preços atualizados diariamente e na maioria das vezes, só querem vender preço. Já os bandeirados querem brigar com o outro grupo, mesmo na maioria das vezes sendo postos mais completos, com custos mais elevados e somente isso já inviabilizaria a disputa, mas mesmo assim vão para a guerra…
As distribuidoras prometeram parceria, mas isso não acontece na prática, na hora da verdade os deixam sem as armas para a batalha. Maldita hora que o revendedor caiu no papo do assessor e aceitou aquele caminhão de dinheiro para fechar o contrato.
Enquanto isso, aguardamos alguma posição do governo Bolsonaro e governadores eleitos, esperamos um alívio da carga tributária do segmento, que seja pelo menos flutuante de acordo com o custo Petrobras. Mas parece que as preocupações dos governos são outras, infelizmente.